UM MUNDO DE MUROS

Aula 7 - 19/07/2018

Nessa aula houve vários debates sobre “Um Mundo de Muros” existente em vários países. Vários grupos debateram sobre os pós e contra dos muros, o meu grupo ficou com o Muro entre México e Estados Unidos. Essa aula foi de vital importância para um novo olhar, além das fronteiras existentes no mundo.

MURO ENTRE MÉXICO E ESTADOS UNIDOS

Vou fazer um breve resumo sobre o muro fronteiriço entre Estados Unidos e México, que meu grupo debateu. É um muro de segurança, construído pelos Estados Unidos em parte da sua fronteira com o México, ou seja, seu objetivo, é impedir a entrada de imigrantes ilegais, de maioria mexicanos e também o fluxo promovido pelo  narcotráfico promovido entre os dois países. A sua construção teve início em 1994, durante o governo de Bill Clinton.  Outras secções do muro foram erguidas nos estados de Arizona, Novo México e Texas. Além de ser um muro que separa geograficamente a fronteira San Diego-Tijuana. O muro já está presente em cerca de 33% da fronteira EUA-México. A presença do muro em 100% da fronteira foi uma das propostas de Donald Trump em sua campanha eleitoral. 

Muitas críticas são realizadas ao Muro do México, que é inevitavelmente comparado com outros muros que dividem como: o Muro de Israel e Cisjordânia, Quênia e Somália, Sérvia e Hungria e outros. Muitas análises afirmam que ele divide muito mais do que dois países, mas dois “mundos” diferentes: um moderno e desenvolvido (mas com problemas na geração de empregos) e outro atrasado e subdesenvolvido, apesar das melhorias econômicas e sociais das últimas décadas. De toda forma, a fronteira entre o México e os Estados Unidos é um dos locais de maior tensão em termo políticos e também humanitários. Estima-se que mais de seis mil pessoas tenham morrido tentando atravessar essa fronteira. A maior parte dessas mortes teria ocorrido em algumas áreas desérticas existentes na região. 

Referências

Trabalhando com o conceito de território a partir de vídeo-reportagens: "Um mundo de muros": Brasil;Israel e Cisjordânia;México e Estados Unidos; Peru; Quênia e Somália; Sérvia e Hungria.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=10&v=s6-UB4SiB8I

Fotos: www.carlosromero.com.br

DRONE REGISTRA EM FOTOS A DESIGUALDADE PELO MUNDO 

Aula 5 - 05/07/2018

A prof.ª Regina mostrou o vídeo de Johnny Miller, mostrando as fotografias tiradas pelos seus drones, e ele relatando também, o que fez ele tirar as fotos em zona urbana, usando drones para ver a desigualdade de cima. Ele mostra que novas técnicas permitem ver novas abordagens de problemas velhos como: a pobreza e desigualdade com anglo diferente pelo mundo.

                      Foto da serie “Cenas Desiguais”, do fotógrafo Johnny Miller 

As paisagens nas fotografias tiradas por drones que o antropólogo norte-americano Johnny Miller divulgou, da África do Sul são chocantes. Observam-se subúrbios na Cidade do Cabo, onde impera um contraste absoluto entre bairros ricos e florestados de um lado e bairros de lata do outro. Esta geografia mostra como a política da elite impera até os dias de hoje, deixando uma marca profunda no urbanismo, com consequências na vida de milhares de pessoas que vivem na pobreza, mostrando a desigualdade, num mundo capitalista e racista da África do Sul, e por todo mundo, mostrando uma realidade pelo qual muitos desconhece ou finge não conhecer.

Referências

https://www.dw.com/pt-br/drone-registra-em-fotos-a-desigualdade-pelo-mundo/av-44389774

SENSO COMUM X CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Aula 3 - 21/06/2018

A Prof.ª Regina fez um debate e reflexão, muito interessante a respeito de várias frases do senso comum, no qual todo o aluno pode passar de acordo com seu conhecimento, passado de geração a geração e através dos seus próprios conhecimentos, adquiridos através do tempo, o que chamamos de “senso comum”.  

                                                         foto: Reprodução feita pela internet

Minha frase foi: Beber leite com manga faz mal. Interessante como uma frase que surgiu há tanto tempo, continua enraizada até os dias de hoje, no qual, muitos continuam acreditando. Esta frase segundo o mito surgiu há muito tempo, na época da escravidão no nosso país, no Brasil colonial. O leite era um alimento bastante caro e raro, exclusivo dos patrões, os senhores de engenho, e que lhes trazia bastante lucro. Então para que os escravos não consumissem o leite tão precioso, pois era costumes deles beberem leite com manga, os senhores de engenho inventaram e espalharam o mito de que “beber leite com manga faz mal”, o qual resistiu até os dias de hoje.
Vou fazer uma breve relação entre o senso comum e a atitude científica.

O senso comum se caracteriza por conhecimentos empíricos acumulados ao longo da vida e passados de geração em geração. É um saber que não se baseia em métodos ou conclusões científicas, e sim no modo comum e espontâneo de assimilar informações e conhecimentos úteis no cotidiano. Um tipo de conhecimento que se acumula no nosso cotidiano, baseado na tentativa e no erro. O senso comum nos permite sentir uma realidade menos detalhada, menos profunda e imediata e vai do hábito de realizar um comportamento até a tradição que, quando instalada, passa de geração para geração.

Atitude Científica distingue-se do senso comum porque se baseia em pesquisas, investigações metódicas e sistemáticas e na exigência de que as teorias sejam internamente coerente e digam a verdade sobre a realidade. Dentre outros aspectos, a atitude científica resulta de uma pesquisa paciente e lenta de investigação e de pesquisa racional, sujeita a mudanças.

 Enquanto o senso comum é fragmentado, precário, preso a preconceito e tradições conservadoras, a ciência preocupa-se em provocar a verdade não sobre, mais além da realidade. A ciência produz conhecimento a partir da razão; o senso comum corrobora essa razão.

Referências

A atitude científica In: CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. unidade 7, capítulo 1, p. 314-319.

Indicações

https://www.youtube.com/watch?v=Uhntwm82HfQ&list=PL755x--vOOVuq4Lq0x-rajUxPHlVW4gQA